O presidente Jair Bolsonaro postou um vídeo obsceno no Twitter para se referir ao Carnaval. A postagem gerou repercussão na internet, tanto de seus apoiadores, como de seus críticos.
“Não me sinto confortável em mostrar, mas temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades. É isto que tem virado muitos blocos de rua no carnaval brasileiro. Comentem e tirem suas conclusões (sic)”, escreveu o presidente na rede social.
No vídeo, um homem dança em cima de um ponto de táxi e coloca o dedo no ânus, mostrando ao público que assiste à cena. Em seguida, um outro rapaz urina na cabeça dele.
https://twitter.com/i/status/1103069837876711425
E não compartilhe isso!!!! É crime!!! Denuncie , improprio para qq pessoa ver. Principalmente crianças”, escreveu a apresentadora Astrid Fontenelle.
“Denunciando o tweet por conteúdo impróprio. Denuncie você também”, escreveu um internauta.
“Festa popular ? Não me inclua nessa festa. Eu não faço parte dessa degradação”, afirmou outro.
“Cabia a polícia ter agido na hora. Não adianta agora ficar repostando o conteúdo sem filtro algum, e ainda usando para generalizar o carnaval e uma comunidade. O presidente só quer usar a cena de palanque e marketing, como tudo que faz. Não é o que se espera de um presidente”, disse outro internauta.
Twitter permite algumas formas de violência explícita e/ou conteúdo adulto nas postagens
O vídeo pornográfico publicado pelo presidente Jair Bolsonaro não viola a política de conteúdo de mídia da rede social. Segundo o próprio site, o Twitter permite algumas formas de violência explícita e/ou conteúdo adulto nas postagens que forem marcadas como mídia “sensível”, como foi o caso da publicação de Bolsonaro.
A regra só seria violada caso o conteúdo fosse publicado em vídeos ao vivo, na imagem de capa ou do perfil do presidente. Consultado, o Twitter disse que “eventuais violações estão sujeitas às medidas cabíveis”.
A indicação de que a postagem pode conter “mídia sensível” pode ser colocada pelo próprio Twitter ou pela sinalização dos usuários da rede. Além disso, a reprodução automática do conteúdo pode ser bloqueada nas configurações de segurança do perfil de cada um.
Fonte: Correio