A APLB-Sindicato realizou 18 assembleias regionais simultâneas da rede estadual nesta terça-feira (19) e, em Salvador, a assembleia aconteceu durante a manhã, no Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários.
O coordenador-geral da APLB-Sindicato, o professor Rui Oliveira, realizou a abertura da assembleia já saudando e convocando a todos para realizar um minuto de silêncio em homenagem e pesar pela morte da ilustre figura feminina, Makota Valdina Pinto, inspiradora na luta contra o racismo, machismo e em defesa das religiões de matriz africana. Outras homenagens estiveram presentes em diversas falas durante a assembleia.
Num ginásio lotado pelos trabalhadores em educação, Rui Oliveira expôs a Agenda de Lutas para votação e aprovação, além de apresentar a devolutiva do Governo do Estado sobre os itens da Pauta de Reivindicações da Categoria discutidas com o governo em reunião nos dias 15 e 18 de março, com representantes da Secretaria do Estado (SEC), Secretaria de Relações Institucionais (SERIN), Secretaria de Administração (SAEB), membros da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa da Bahia e a presidenta do Conselho Estadual de Educação (CEE).
Nos discursos da situação e da oposição transpareceu uma certeza: a necessidade da construção coletiva em prol da manutenção dos direitos dos trabalhadores e união contra as investidas do governo de Rui Costa de eliminar esses direitos já conquistados deram o tom da assembleia.
Rui Oliveira convocou os trabalhadores para às ruas e, ao final da assembleia, uma grande caminhada até a Praça da Piedade chamou a atenção da sociedade culminando com uma grande roda de mãos dadas em defesa dos trabalhadores e contra os desmandos dos Governos Estadual e Federal.
Em sua fala, o coordenador-geral da APLB destacou que o momento é de unir forças no movimento sindical contra MP 873 e a reforma da Previdência. “É um absurdo, precisamos nos apoiar e reagir ao que o Governo está tentando fazer com o país”, enfatizou Rui. Acompanhe no vídeo abaixo:
A categoria aprovou a manutenção do Estado de Greve como forma de alertar o governo para revogar leis que tiram benefícios e prejudicam os trabalhadores em educação.
A direção da APLB-Sindicato fará novas assembleias regionais no mês de abril para definir os rumos do movimento.
22 DE MARÇO – Convocado pelas principais centrais sindicais, é o Dia Nacional de Luta e Mobilização, com Paralisação, em Defesa da Previdência. Terá atos em todo o interior do Estado. Em Salvador, a concentração será na Rótula do Abacaxi, às 9h.
2 DE ABRIL – Dia Estadual de Luta e Paralisação dos Servidores Públicos, com concentração no Campo Grande e caminhada até a Praça Castro Alves, às 9h. A APLB organizará caravanas do interior. O movimento está sendo articulado pelo Fórum de Entidades do Funcionalismo Público Estadual composto pela APLB-Sindicato, Sindsaúde, Sindsefaz, Sinpojud e Sintest. A pauta conjunta, discutida com as cinco entidades, já foi enviada ao governador Rui Costa e aguarda audiência contemplando os itens: Reajuste Linear pra todo funcionalismo ativos e aposentados; Tratar do Planserv; Pagamento do salário mínimo; URV;
11 DE ABRIL – Dia Nacional de Luta em Defesa dos Precatórios do FUNDEF.
26 DE ABRIL – Debate estadual sobre a Reforma da Previdência em Salvador, no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores, às 9h. As regionais devem realizar também debates sobre o tema.
Na assembleia foram aprovadas as Moções:
De Apoio:
Apoio e solidariedade pela apuração dos assassinatos da vereadora Marielle e o motorista Anderson Gomes; aos trabalhadores de educação em greve, em Feira de Santana; à luta dos trabalhadores públicos de Ilhéus pela sua reintegração;
De Repúdio:
Repúdio e Combate à MP 873/2019 que ataca o movimento sindical; repúdio ao Governo Federal pela entrega da base de Alcântara ao imperialismo dos EUA; repúdio à deputada Dayane Pimentel do PSL-BA, que propôs o fim das cotas raciais nas universidades públicas.
Prestigiaram a assembleia a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB), o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) e o vereador Marcos Mendes (PSOL).
CN * Fonte: APLB/Sindicato