A segunda etapa da Vacinação contra a Febre Aftosa começa na sexta (1º) e vai até o dia 30 de novembro em toda a Bahia. É a mais importante no cadastro de doenças que afetam bovinos e bubalinos. Nessa quarta, o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar, participou de reunião, em Feira de Santana, com coordenadores e fiscais estaduais de defesa agropecuária para alinhar as estratégias para essa fase da campanha.
A Bahia é zona livre da Aftosa há 22 anos e, a cada etapa, tem alcançado uma maior cobertura de vacinação. A perspectiva da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária), que coordena a Campanha, é atingir uma cobertura superior a 90% em todas as regiões, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Animais de até 24 meses de idade devem ser vacinados e todo o rebanho da propriedade tem que ser declarado nos escritórios da ADAB ou através do site www.adab.ba.gov.br . Os graves impactos na economia do país a partir da sequência de surtos da Febre Aftosa, motivou o Brasil a criar a Defesa Agropecuária. Na Bahia, a ADAB surgiu em 1999 para garantir alimentos seguros e salvaguardar a sanidade dos rebanhos. Desde então, tem alcançado bons resultados para manter o território baiano livre da doença com vacinação, status reconhecido pela OIE.
A perspectiva dos especialistas é que a manutenção do status atual fará a Bahia evoluir, em breve, para condição de Território Livre da Aftosa sem Vacinação, como já acontece com os estados de Santa Catarina e Paraná.
Um único foco de Febre Aftosa é considerado emergência sanitária pois pode fazer retroagir o trabalho de desenvolvimento da cadeia produtiva, causando incalculáveis perdas para o setor agropecuário, com bloqueio das relações comerciais interestaduais e internacionais, gerando endividamento, desemprego e até desabastecimento.
“É fundamental alertar os produtores para manter e elevar o índice de cobertura vacinal do animal e da propriedade, por isso, todo esforço do Governo da Bahia para manter nosso Estado atento na preservação de status livre de Febre Aftosa”, lembrou Maurício Bacelar.