![Temer (à esq) e o presidente da Rússia, Vladimir Putin (à dir.), participaram do encontro anual dos Brics em Goa](https://i0.wp.com/www.calilanoticias.com/wp-content/uploads/2016/10/16out2016-o-presidente-do-brasil-michel-temer-a-esq-e-o-presidente-da-russia-vladimir-putin-a-dir-participaram-do-encontro-anual-dos-brics-em-goa-na-india-1476627886198_615x300.jpg?resize=700%2C341&ssl=1)
O presidente Michel Temer voltou a destacar neste domingo (16) a necessidade de equilibrar as contas públicas para que o Brasil volte a crescer e, com isso, gerar empregos. Em discurso durante encontro privado dos chefes de Estado e de governo dos Brics em Goa, na Índia, Temer afirmou que a responsabilidade fiscal é questão urgente no país uma vez que o desarranjo das contas públicas é “a causa-mor da crise que enfrentamos”.
“A superação da crise econômica brasileira está desenhada: será a combinação da responsabilidade fiscal com a responsabilidade social”, afirmou ele.
“No Brasil de hoje, responsabilidade social significa, antes de mais nada, empregos. Só teremos emprego com crescimento, e só teremos crescimento com o equilíbrio das contas públicas”, completou.
No discurso, o presidente afirmou que em breve será enviado ao Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência, com o objetivo de eliminar privilégios, e lembrou o novo modelo de parcerias com o setor privado como fator de geração de empregos e melhora da infraestrutura.
“Já começamos a colher os frutos. O Brasil começa a entrar nos trilhos. As previsões para a economia brasileira em 2017 já melhoraram… Já é possível verificar positiva reversão de expectativas, com decidida elevação nos níveis de confiança dos agentes econômicos”, completou Temer.
O presidente brasileiro também referiu-se à questão do terrorismo, manifestando solidariedade aos países dos Brics –grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul– que tenham sofrido ataques.
Também neste domingo, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, afirmou que os líderes dos países do grupo foram unânimes em reconhecer a ameaça apresentada pelo terrorismo às economias globais.
Uol