O domingo de páscoa do Bahia não foi de chocolate, mas a torcida tricolor não precisará do doce para dormir satisfeita. Com quase 40 mil pessoas na Arena Fonte Nova, o time de Guto Ferreira bateu o Vitória por 2 a 1 e jogará por um empate no próximo domingo, no Barradão, para ficar com o título baiano de 2018. Edigar Junio e Vinícius balançaram as redes para os mandantes, Luan descontou para o Rubro-Negro.
O primeiro tempo
Quem não faz leva? A velha máxima do futebol é lembrada cada vez que um time perde uma chance e sofre o gol em seguida. Assim foi no clássico deste domingo. Após um início de primeiro tempo bastante estudado, o Vitória teve a chance de abrir o placar. Neilton roubou a bola de Tiago, avançou em direção à área e rolou para Jonatas Belusso, que se atrapalhou e acabou desarmado. No lance seguinte, o Bahia fez boa trama ofensiva que resultou em passe de Vinícius para Edigar Junio balançar as redes da Arena Fonte Nova.
Com Marco Antônio e Léo, pela esquerda, o Tricolor seguiu criando chances de marcar, mas sem conseguir ampliar. O Vitória ficou na bronca com a arbitragem. Aos 33 minutos, Douglas saiu da meta para cortar um passe em profundidade para Neilton, mas tocou com o braço fora da área. Os atletas rubro-negros pediram a expulsão do goleiro, mas o árbitro Luiz Flávio de Oliveira aplicou apenas o cartão amarelo.
Segundo tempo
Parecia um replay. Pênalti para o Bahia, Vinícius na bola, gol e dancinha para comemorar. Mas, diferente do que ocorreu no primeiro Ba-Vi do ano, neste domingo não houve pancadaria após a celebração. De frente para a torcida tricolor, ele fez a festa, que não durou muito. Cinco minutos depois do Bahia ampliar, Neilton tabelou com Juninho e passou para Luan, na grande área, acertar o ângulo e marcar o primeiro gol como profissional. Melhor em campo, o Bahia perdeu chances de marcar com Léo e Régis. No fim da partida, quase 40 mil pessoas cantaram em coro o hino do clube.
Globo Esporte